As quintas de outrora produziam de forma muito diversificada, em função das próprias necessidades alimentares do núcleo familiar alargado e da população local. O mercado veio mais tarde impor a sua ditadura da monocultura. Nos pomares da quinta, existe diversidade e co-existência de árvores de várias espécies, retomando o modo de produzir tradicional. Os tratamentos químicos são praticamente inexistentes e as árvores beneficiam também da riqueza do estrume dos animais quer directamente pelo pasto, quer pela aplicação de composto e matéria orgânica levada dos currais. Pêssegos, maçãs, peras, e muitas outras variedades enchem de cor o pomar em cada época.